Por Marcelo Franco
O fenômeno Bullying tem a origem de seu estudo na Suécia, em meados da década de 1970, quando o professor Dan Olweus começou a realizar pesquisa sobre esse tema. O estudo baseava-se em critérios para identificar a violência entre iguais, onde o comportamento agressivo estava se acentuando e os incidentes aumentavam a cada momento. Basta não haver intervenções efetivas contra o bullying para o fenômeno se alastrar e conturbar o ambiente, e quando isso acontece as crianças são afetadas negativamente, e os sentimentos que mais afloram são o medo e a ansiedade. Bullying é considerado por muitos especialistas como um subconjunto de comportamentos agressivos que, de certa forma, enquadra várias formas de comportamentos baseados em intimidações, insultos, assédios, exclusão e discriminações de todo gênero.
É necessário apresentarmos alguns conceitos desse fenômeno, para dar a devida importância ao bullying, e assim ele não passar apenas por uma simples briga de crianças ou adolescentes. Traduzindo literalmente a palavra, podemos dizer que bully é igual a valentão ou tirano. Geralmente o processo começa de uma maneira sem intenção, que aos poucos toma proporções desagradáveis, e isso acaba resultando em uma vitima que vai sofrer maus tratos sistemáticos de um agressor, sendo que este sempre contará com outros indivíduos avalizando e incentivando suas ações e agressões. Nestas condições podemos apontar que existem vários atores nesse desagradável processo: os que fazem o bullying, os que sofrem e os que assistem e reforçam as agressões. Mas isso não quer dizer que os papéis não possam ser trocados, pois que está fazendo bullying hoje, pode sofrer amanhã e vice-versa.
O fenômeno Bullying tem a origem de seu estudo na Suécia, em meados da década de 1970, quando o professor Dan Olweus começou a realizar pesquisa sobre esse tema. O estudo baseava-se em critérios para identificar a violência entre iguais, onde o comportamento agressivo estava se acentuando e os incidentes aumentavam a cada momento. Basta não haver intervenções efetivas contra o bullying para o fenômeno se alastrar e conturbar o ambiente, e quando isso acontece as crianças são afetadas negativamente, e os sentimentos que mais afloram são o medo e a ansiedade. Bullying é considerado por muitos especialistas como um subconjunto de comportamentos agressivos que, de certa forma, enquadra várias formas de comportamentos baseados em intimidações, insultos, assédios, exclusão e discriminações de todo gênero.
É necessário apresentarmos alguns conceitos desse fenômeno, para dar a devida importância ao bullying, e assim ele não passar apenas por uma simples briga de crianças ou adolescentes. Traduzindo literalmente a palavra, podemos dizer que bully é igual a valentão ou tirano. Geralmente o processo começa de uma maneira sem intenção, que aos poucos toma proporções desagradáveis, e isso acaba resultando em uma vitima que vai sofrer maus tratos sistemáticos de um agressor, sendo que este sempre contará com outros indivíduos avalizando e incentivando suas ações e agressões. Nestas condições podemos apontar que existem vários atores nesse desagradável processo: os que fazem o bullying, os que sofrem e os que assistem e reforçam as agressões. Mas isso não quer dizer que os papéis não possam ser trocados, pois que está fazendo bullying hoje, pode sofrer amanhã e vice-versa.
Sabemos que, nos últimos anos, a mídia e os meios de comunicação tem reforçado a importância do debate para o bullying, que hoje já se apresenta em outros formatos, tais como cyberbullying, onde os praticantes se utilizam das tecnologias e recursos modernos para praticar suas agressões. Hoje com ferramentas virtuais, tais como, blogs, fotoblogs, twitter, torpedos, facebook, MSN, Skype, e-mails, Myspace entre outros, indivíduos com má intenção, se aproveitam da facilidade de poder criar um perfil falso e disseminar injúrias e intrigas acerca de quem desejem afetar, havendo ainda a alternativa de, utilizando estes recursos indevidamente, o fazer de forma anônima.
O mais interessante no bullying, seja ele virtual ou mesmo presencial, é que as agressões são gratuitas, só trazem prejuízo para quem recebe e um prazer doentio a quem o pratica.
Mas infelizmente o fenômeno bullying evoluiu, revelando um processo que além de variar a forma, se virtual ou presencial, se diferencia também pelo formato de agressão, podendo configurar-se como bullying psicológico, físico e material, verbal ou até sexual.
Voltando um pouco ao passado, foi em 1982 que uma reportagem de um jornal chamou a atenção e preocupou as autoridades locais, quando informou o suicídio de três crianças no norte da Noruega, com idades entre 10 e 14 anos, motivadas por situações de maus tratos. Esta notícia exigiu um olhar mais refinado para o problema, que até então não detinha a devida importância. O Ministério de Educação daquele país, preocupado com as repercussões, fez uma campanha nacional contra as agressões entre iguais e vítimas deste fenômeno.
Mas não é só na vida real que o fenômeno bullying aparece, as histórias em quadrinhos alertam sobre esse perigoso processo. Algumas HQs trazem a temática de forma bem interessante, pois mostram de forma fiel como tudo acontece na vida real. Na HQ “Antes de Watchmen – Dollar Bill e Moloch”, conta a história de Moloch, indivíduo que foi rejeitado por seus pais, e acaba aprendendo, da forma mais dura, como a vida pode ser cruel apenas por possuir uma aparência diferente. Na escola era rejeitado e hostilizado pelos colegas de classe e sempre ficava sozinho sem interagir com ninguém, apenas vivendo em seu mundo sombrio e solitário. Contudo, ele aprende a se desvencilhar ou minimizar a importância dos sentimentos que permeiam a vida das vítimas de bullying.
Outro personagem que convive com o fenômeno do bullying é Peter Parker, mais conhecido como “Homem-Aranha”. Adolescente órfão, que foi criado por tia May e tio Bem, além de ter que aprender a conviver com as dificuldades diárias da fase adolescente, é um herói que esconde a identidade para poder seguir uma vida normal. Se isso tudo não bastasse, ele sofre bullying na escola, onde sempre tem um valentão tentando diminuir a importância de Parker. Nosso herói além de ter que aguentar o bullying sofrido na escola, também enfrenta seu chefe, JJ. Jameson, que é dono do “Clarim Diário” um indivíduo que tem o comportamento avarento e um desprezo pela maioria dos super-heróis, principalmente o Homem Aranha. Mesmo assim, nosso herói consegue minimizar os efeitos de todas as agressões verbais e não verbais que sofre, percebendo-se em muitas histórias, que em certos momentos ele vive em um mundo solitário onde imperam a rejeição, solidão e inadaptações.
Assim, a fim de evitar a propagação e perpetuação deste fenômeno comportamental, se faz necessário organizar e preparar todos profissionais que trabalham em escolas, além de fomentar a discussão em torno do assunto para também minimizar consequências de possíveis futuros episódios. Precisamos ainda como pais acreditar e promover a prevenção e educação para que os indivíduos, desde crianças, adotem comportamentos solidários, que permitirão uma redução do fenômeno e a promoção de um ambiente agradável de convivência entre os iguais.
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